Achei muito bacana, resumido e explicativo esse post da querida Maria Paula e resolvi trazer aqui para o blog. Confiram!
Uma aula de harmonização em 5 passos básicos:
Um Riesling apresentando doçura, um Sauvignon Blanc representando a acidez e um Chardonnay para ilustrar untuosidade. Depois, um Pinot Noir e um Cabernet Sauvignon para entender as diferenças entre taninos baixos e taninos altos. Cada um deles degustado com açúcar, sal, limão, queijo mole e queijo duro. . A melhor forma de fazer uma harmonização entre comida e vinho com certeza é testando. Claro que existem algumas regras gerais, ou seja, algumas interações que funcionam e outras que não funcionam tão bem.
. Primeiro é necessário saber identificar o principal elemento estrutural do vinho (açúcar, acidez, tanino, álcool) para poder partir para o próximo passo. . Seguem alguns conceitos que sempre funcionam:
1. Corpo (peso) – O corpo do vinho e o corpo da comida devem ser parecidos para que um não se sobreponha ao outro. Vinhos de corpo leve com pratos de corpo leve, pratos pesados com vinhos encorpados;
2. Doce – Quanto mais doce o prato mais doce deve ser o vinho;
3. Acidez – Quanto maior a acidez do prato mais acidez o vinho deve ter. Além disso a acidez do vinho refresca o paladar quando combinada com pratos de elevado teor de gordura;
4. Salinidade – Vinhos que apresentam doçura ou acidez combinam bem com pratos salgados. O sal também pode diminuir a sensação de amargor da comida e do vinho;
5. Taninos – Vinhos tânicos combinam melhor com alimentos ricos em proteína e gordura;
6. Álcool – Pratos muito condimentados não devem ser combinados com vinhos muito alcoólicos, para que a sensação de aquecimento dos pratos não aumente; . Bom, sabemos que não é só isso, mas já da pra começar a brincar com essas informações!
Saúde! 🍷
Maria Paula Castro de Almeida é enófila e Sommelière com formação na ABS-RJ e ISG IWC/AWC .
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