Uma coisa é certa: amantes de vinho também amam apreciar vinhedos, conhecer o processo produtivo e degustar um vinho na própria vinícola. Sejam elas pequenas, gigantes ou até mesmo de garagem, as vinícolas são uma espécie de passeio obrigatório para os enófilos e profissionais da área de vinhos.
Mas para iniciar o planejamento de uma enoviagem, vale a pena investir em um guia?
Por mais que a internet esteja repleta de informações sobre roteiros, dicas…eu não dispenso um bom guia de viagens. Nunca. Vou explicar o porquê. Muitas vezes, precisamos ser assertivos. De nada adianta ficar abrindo mil janelas, de mil sites…anotando, enchendo a cabeça de informações soltas e ao mesmo tempo deixando tudo se perder. Um bom guia serve como uma bússola, uma orientação para você conseguir – em um só lugar – pesquisar sobre o que você realmente quer visitar.
Em se tratando de enoturismo, tudo fica mais específico ainda! São muitas as informações sobre passeios e roteiros turísticos na internet, mas enófilos geralmente desejam algo bem centrado no vinho, nas vinícolas, porque para nós, apaixonados pelo néctar de Baco, o vinho é a estrela da viagem!
Neste momento, encontro-me em fase de planejamento da viagem que farei ao Chile em janeiro, e o guia Viagens, Vinhos, Histórias tem me ajudado (e entretido!) muito. Ele é específico para os amantes do vinho. Um compilado de roteiros e recomendações todo voltado para o viajante enófilo, baseado nas experiências do editor e blogueiro enófilo Milton Assumpção. Ou seja: é um guia de quem ama vinhos, para quem ama vinhos.
Ele conta particularidades das regiões, explica como é o tour das principais vinícolas, comenta onde se hospedou e como estava montado o seu roteiro. É uma narrativa das viagens dele, que ajudam você a montar a sua. O legal é que, independente da região que você vá visitar, se você ama vinhos, irá se interessar pela leitura, porque, como eu disse acima, ele é específico para os enófilos!
Outra leitura específica para os enófilos e que tem servido de apoio na hora de montar o meu roteiro é o Descorchados. Apesar de não ser um guia de viagens, o ranking com as melhores pontuações do Brasil, Chile, Uruguai e Argentina servem de ponto de partida para a caça aos melhores vinhos e produtores. O Descorchados está sendo fundamental para mim nessa viagem ao Chile, pois decidi dedicar boa parte do meu roteiro às vinícolas da MOVI.
Meu amigo Fernando Lima, sabendo da minha viagem, também me fez uma indicação: o Guia de Vinícolas, de Flávio Faria. O autor seleciona 60 vinícolas e discorre sobre elas, trazendo além dos dados históricos, os dados informativos como localização, horário de funcionamento etc. Tudo bem mastigadinho, para o viajante apenas pegar sua taça e curtir.
Muitas vezes, evitando o peso, eu nem levo o guia comigo! Eu fotografo as páginas principais e salvo com minhas observações em um bloco de notas do celular. Dá super certo!
Resumindo: o que não pode faltar é planejamento, pois uma enoviagem envolve muitas variáveis de agendamento de vinícolas, almoço, reservas…mas…tudo feito com muito prazer e, claro, com uma boa taça de vinho ao lado!
Tim-tim!
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