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5 Pinots para quem está começando

Foto do escritor: Joana RangelJoana Rangel

Os vinhos nunca tiveram tanto destaque em novela como agora. Até então, a bebida dos mocinhos e dos personagens legais e felizes era a cerveja. Vinhos tranquilos e espumantes só eram saboreados pelos vilões, seres ricos e maus que tramavam entre taças, seus planos infalíveis.

Essa novela das 9, Amor de Mãe, desde o primeiro capítulo desenrola um caso sério de amor com o vinho. Todos os dias a nossa bebida favorita está lá…seja num cantinho discreto ou na mesa com as refeições. Presente nas casas dos ricos e dos pobres, o vinho é tratado de maneira tão natural que eu já estou viciada em encontrá-lo nas cenas.

Esta semana a personagem Betina, protagonizada pela atriz Isis Valderde, abre uma garrafa de Pinot Noir para o namorado e comenta:

Essa é uma uva mais fraquinha, porque sei que você não gosta de vinho forte.

Magno, seu namorado, é um rapaz um tanto quanto chucro, que não está acostumado a beber vinho. Ele considera que vinho é coisa de gente chic, de madame. E aí que Magno achou o vinho delicioso!

Pegando carona com Betina, resolvi listar 5 Pinots Noir para quem, assim como o Magno, está começando! Salve aí!

(Antes, um adendo: quando eu comecei a me interessar seriamente pelo vinho, eu só tinha olhos para os mega encorpados, repletos de madeira e tanino! Eu não fui uma iniciante com estilo Magno de ser! Hoje em dia, estou cada vez mais adepta dos vinhos leves e de pouco corpo. Uma fase, talvez? Que seja! Bom, vamos aos vinhos!)

1 – Primeiro um bem baratinho, que eu postei nos stories do Insta semana passada e está na promoção! Um Pinot da Patagônia por menos de 40 pratas!

Alpataco, comprado na Divvino pelo site.




A post shared by Joana Rangel (@divinaevinho) on Mar 7, 2020 at 5:22am PST

2 – Outro no precinho e que sempre está disponível pelo site da Wine. Eesse é mais frutado e possui um leve dulçor ao final. Ideal para quem tá começando.

Ele custa em torno de 40 pratas para não-sócios do Clube. Para os sócos, 35!

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3 – Agora já numa faixa de preço mais elevada, um Pinot com mais estrutura, que pode ser encontrado facilmente nas lojas físicas da Grand Cru ou pelo site

Humberto Canale

Abaixo um post que fiz do 2016 na época:




Humberto Canale Estate Pinot Noir 2016 🇦🇷 Em 1909, quando o Engenheiro Humberto Canale resolveu adquirir 200 hectares de terras Patagônicas para investir em vinho, talvez não tivesse a dimensão exata de seu feito. Um local cujo frio rigoroso e hostil dá luz a tão delicados néctares, não parecia, creio eu, na época, um modelo ideal para a vitivinicultura. Um visionário, sem dúvidas. Os vinhedos estão localizados nas áreas altas do Rio Negro, onde desfrutam de um clima especial, caracterizado pela elevada amplitude térmica: noites de frio intenso e dias com alternância da luz do sol, especialmente durante os vinte dias que antecedem a colheita. Eu já havia tomado seu Pinot de vinhas velhas e esse 2016, apesar de ser um exemplar mais simples, me causou o mesmo encantamento! ❤️ No nariz frutas vermelhas frescas, framboesas, cerejas natalinas, especiarias e um leve toque de cogumelos. Oferecendo uma acidez que te leva sempre à próxima taça, a leveza deste vinho dialoga com a sua complexidade. A madeira elegante (12 meses de estágio em barrica) e seus taninos finamente equilibrados completam o seu charme. E eu sigo enamorada pelos Pinots da Patagônia! #vino #vinho #wine #winesofargentina #argentina #patagonia

A post shared by Joana Rangel (@divinaevinho) on Jun 13, 2018 at 7:44am PDT


Nesses último 2, eu resolvi dar um salto de valor porque tenho pra mim que uma das razões pelas quais eu não curtia vinhos leves, muito tem a ver com o fato de que eu não tomava BONS vinhos, vinhos de qualidade mesmo.

No geral, Pinots não são baratos. Por isso que quando eu encontro pinozinhos de custo-benefício fico tão empolgada!

Hoje, como já aumentei consideravelmente a litragem desse tipo de vinho, prezo muito pelo diferencial. Prezo por aquilo que uma vinícola entrega e que parece ter sido feito quase que como uma obra de arte, algo que não foi feito para ser comercialmente explorado, mas para ser admirado.

Então, aqui vão 2 vinhos que são como obras, emocionantes e nem por isso inacessíveis:

4 – Trapi, Pinot produzido na região mais austral do Chile, numa zona inóspita, quase na Patagônia. Num lugar onde você e eu jamais imaginaríamos que teria uvas!

E esse vinho é muito especial pois ano passado tive o prazer de conhecer o enólogo em um grande evento que a importadora realizou aqui no Rio. Ele custa na faixa de 160 e é vendido pela Da Girafa – que é quem traz. A importadora vende direto pra gente, atende até mesmo pelo zap.




A post shared by Joana Rangel (@divinaevinho) on Sep 2, 2019 at 2:58pm PDT

5 – Tinta Tinto, que é um Pinot que mora no meu coração. Por vááárias razões!

Ele é produzido de forma artesanal (reparem que até o rótulo é pintado a mão), fermentado com leveduras nativas, não filtrado, garrafas numeradas…ou seja, é um vinho natureba de altíssimo nível. Esse é um vinho que toda vez que eu tomo, eu sonho.

E ele até que não é tão levinho não, viu?! Estou pensando aqui se Magno iria curtir…

Eu sei que AMO e toda vez que ele aparece no Vinum Day eu trato de comprar uma garrafa pelo menos!

O preço dele normal – sem estar no Vinum Day – gira em torno de 180. Por isso não serei exata aqui quanto ao preço. Minha dica é: ACOMPANHE O VINUM DAY PARA QUANDO ELE APARECER.

Tinta Tinto Pinot Noir 2017

Agora que eu já apoiei a Betina na tentativa de fazer o namorado dela entrar para o mundo do vinho, vou ficando por aqui.

Esse post em formato de vídeo está nos Destaques do meu perfil no Insta! Ideal para você poder compartilhar com os seus amigos ou enviar para aquela pessoa que deseja provar Pinots!

Tim-tim!

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